sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O que há é imenso.

Por mais que eu tente,
Não consigo me fazer entender.

Não há como fluir o mar aberto que existe dentro de mim,
Não há como fazê-lo escorrer.

E que alguém mude minha opinião!

Me façam ver que há como,
Que há maneira de encher olhos com reflexos reluzentes,
De esquentar mãos e corações gelados,
De fazer falar os descontentes.

Preciso de saídas,
De curvas,
De alta velocidade.
Preciso de um acidente
Que se faça enxergar.
Preciso de dignidade.

E que venha de todos os lados,
Que caia do céu
Deslocando o arco-íris
E descolando estrelas.

Que faça um boom de cores,
Dentro e fora de mim.