Eu minto,
minto mais do que deveria mentir,
mas me envergonho-me muito de mim.
Mas minto bem,
e nisso não há dúvidas.
Nem o espelho sabe quem eu sou
e é aí onde "mora o perigo",
não sei sair da minha mentira.
Ela me proteje de tanto,
mas as vezes eu preciso de carne,
carne protetora,
proteção primitiva,
primitivo calor,
calor interno,
mas a mentira é grande
e o interior não PODE se revelar.
Isso é privilégio dos sábios,
sabidos hômulos,
homens que não são homens,
pesquisadores de nossa inefundável existência.
Penso que já conheci um deles,
mas não sei nada da vida,
pode ter sido só uma paixão cega.
Te amo e não posso revelar minhas mentiras.
Amor e paixão.
Cegos num tiroteio,
comtemplações infinitas,
idealizações infames.
Pare!
Não dá.
domingo, 30 de março de 2008
Elas. As mentes, as vidas, as escolhas.
Gotas de álcool,
gotas de desejo.
Substâncias que se encontram e interagem,
assim como elas mesmas.
Mas nunca, nunca vão formar uma mistura homogênea.
Apenas uma sistema difásico completamente distinguível aos olhos.
Elas não. Elas não respeitam regras.
Ou possui próprias,
coisas fora do meu insignificante controle.
Controle. Só gotas detém o controle de suas formas.
De sua perfeita forma circular,
assim como o infinito.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Aurora Boreal
terça-feira, 25 de março de 2008
Meu amor.
"chove lá fora e aqui faz tanto frio..."
Não esqueça nunca que o circo foi feito para a felicidade
e é com isso mesmo que ele brinca, com o medo.
E ele sempre some no final
ofuscado pela beleza e pelo extraordinário.
Sinta-o e expire-o maravilhosamente como faz a arte,
eu vou estar aqui na hora que isso acontecer.
Não esqueça nunca que o circo foi feito para a felicidade
e é com isso mesmo que ele brinca, com o medo.
E ele sempre some no final
ofuscado pela beleza e pelo extraordinário.
Sinta-o e expire-o maravilhosamente como faz a arte,
eu vou estar aqui na hora que isso acontecer.
segunda-feira, 17 de março de 2008
derrubar as máscaras.
Derrubar essas máscaras de proteção infantis parece ser muito simples da boca pra fora. É muito óbvio chegar a conclusões sobre isso quando se guarda um mísero tempo pra discutir o assunto.
Mas, na prática, matar um parte de você é bem pertubador no início.
Após a lama o pleno se torna claro.
Mas, na prática, matar um parte de você é bem pertubador no início.
Após a lama o pleno se torna claro.
domingo, 16 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
14 de fevereiro.
encontrar [...]
é como o encontro fluvial
com o oceano:
Fulminantemente lindo,
categoricamente confuso,
um turbilhão
inevitavelmente constante.
é como o encontro fluvial
com o oceano:
Fulminantemente lindo,
categoricamente confuso,
um turbilhão
inevitavelmente constante.
22 de janeiro.
eu aqui perdendo a esperança
e, do outro lado da rua,
reinando a fé e a crença.
A fumaça subindo
mais leve que o ar,
mas dentro de mim
eles se misturam
e me dão vontade de descer
pra me encontrar
de corpo e alma,
nas calçadas de ipanema,
com o frio estranho
quente do asfalto,
como um cigarro amassado
num cinzeiro verde.
e, do outro lado da rua,
reinando a fé e a crença.
A fumaça subindo
mais leve que o ar,
mas dentro de mim
eles se misturam
e me dão vontade de descer
pra me encontrar
de corpo e alma,
nas calçadas de ipanema,
com o frio estranho
quente do asfalto,
como um cigarro amassado
num cinzeiro verde.
Assinar:
Postagens (Atom)