quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meus; e seus?

As lágrimas caem, sem controle.
Mordo o lápis nº2 para guardar meu soluço.
Minhas mãos tendem a caminhar, sem direção.
Primeiro nervosas pelos nós das minhas ondas,
depois se encontar no ar como um casal apaixonado,
e se amassam, sem saída.
Meu olhar assiste, sem comando.
Minha cabeça está pendurada,
esperando decaptação,
sem escolha.

Os sentimentos explodem,
não consigo contê-los.
São meus.

O que será que será?

domingo, 14 de setembro de 2008

A tarde vai.

Com o tempo, o sol ia despedindo-se
E junto, os raios de luz.
Era mais fácil agora enchergar por dentro,
sentir as verdadeiras vibrações.

O medo foi tão forte
que sentia um arrepio de se olhar.
Segurava com tamanha força a carne que aproximava-se
com medo do evaporar, do tornar-se fluido.

E enfim, as palavras.
Aquelas que tanto tempo ficaram cortando sua garganta por dentro,
que engalfinhavam-se na tentativa da saída.
Elas. Elas mesmas.

O poder da pronúcia leva a uma destruição de defesas.
Mas não pense nelas.
Viver defendendo-se não te dá o direito de sentir.
E só o que precisa é sentir.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Nem o horizonte é mais importante.

E quando o sol chegar
aonde tantos quiseram,
E quando isso tornar-se cotidiano
e já é,
Eu encontrarei o equilíbrio,
a sustentação da pirâmide invertida
Meu porto seguro.

E quando o sol não mais importar
E quando nosso ser
for maior do que a luz
Eu estarei aqui,
e estou.