quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meus; e seus?

As lágrimas caem, sem controle.
Mordo o lápis nº2 para guardar meu soluço.
Minhas mãos tendem a caminhar, sem direção.
Primeiro nervosas pelos nós das minhas ondas,
depois se encontar no ar como um casal apaixonado,
e se amassam, sem saída.
Meu olhar assiste, sem comando.
Minha cabeça está pendurada,
esperando decaptação,
sem escolha.

Os sentimentos explodem,
não consigo contê-los.
São meus.

O que será que será?

4 comentários:

vanessa•costa disse...

"...que dá dentro da gente e que não devia."

Samory Santos disse...

Sentimentos, ó sentimentos... o mais constante tema da poesia, creio eu.

Gabriel Carvalho disse...

verdade samory
eh o mais facil de se criar com as poesias,
A razão não sabe dançar
e as palavras bailam nos poemas


mas seu poema eh impactante luba
magnifico

Laís de Almeida disse...

meu deus.
as semelhanças assustam.
definitivamente.

olhe meu blog (após anos). mas se ligue que eu fiz antes de passar aqui! (e vc não vai acreditar se eu disser que pensei mil vezes nessa música) !!! - tipo, como assim???

(no mundo o dia-dia e em nós, "revoluções".) ;D