Eram seis e vinte.
No meu e no seu relógio.
Também, o mesmo horário marcava o relógio parado na minha frente.
E o que será que fez eu olhá-lo a este instante?
Talvez agora você esteja pensando em mim,
talvez quem tirou essa foto tenha tremido no disparo, sem nem saber que proveria isso,
uma ligação de sentimentos.
Talvez até a mosca que pousa agora no monocromático papel esteja tremendo, porque eu estou.
Quantas vezes eu estive na iminência de derramar lágrimas estes dias?
Acho que a rosa não aguenta mais estar em botão.
Precisa sentir o vento.
2 comentários:
gente... somos uns fudidos mesmo...
cada um c/ seu desespero e todo mundo muito bem.
tsc tsc, somos uns hipócritas mesmo... ;)
Pelo amor de uma rosa, o jardineiro é servo de mil espinhos.
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