sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Salvador, 31 de outubro de 2008.

Eram seis e vinte.
No meu e no seu relógio.
Também, o mesmo horário marcava o relógio parado na minha frente.
E o que será que fez eu olhá-lo a este instante?
Talvez agora você esteja pensando em mim,
talvez quem tirou essa foto tenha tremido no disparo, sem nem saber que proveria isso,
uma ligação de sentimentos.
Talvez até a mosca que pousa agora no monocromático papel esteja tremendo, porque eu estou.
Quantas vezes eu estive na iminência de derramar lágrimas estes dias?
Acho que a rosa não aguenta mais estar em botão.
Precisa sentir o vento.

2 comentários:

Laís de Almeida disse...

gente... somos uns fudidos mesmo...
cada um c/ seu desespero e todo mundo muito bem.
tsc tsc, somos uns hipócritas mesmo... ;)

Max da Fonseca, disse...

Pelo amor de uma rosa, o jardineiro é servo de mil espinhos.