quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A mim mesma.

Cada algo que via podia ser você.

Meus olhos procuravam incessantemente
e descontroladamente.
A cerveja caía como uma pedra,
víceras sendo rasgadas,
suor derramado pelo desencontro.

Até que eu pequei pelo desconhecimento,
pela inanição da razão.
Lá se foram as desculpas.
Viver se tornou necessidade.

E que esculpam narcisos.

2 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

"suor derramado pelo desencontro."

"pela inanição da razão."

"Viver se tornou necessidade."

remontam uma tradição poetica, romantica inclusive.

Mas a cerveja caindo como uma pedra traduz estes versos como seus mesmo.

Sua poesia tem mudado muito desde Leo.

Lari-->Penso e logo não existo disse...

muito legal a poesia
e o blog tb
quando puder passa no meu
beijoss