Ficou pensando se tudo aquilo não tinha sido feito por sua imaginação, por um sonho maluco de noite chuvosa. Mas durava muito tempo e estava absurdamente incontrolável.
Liz acreditava que mesmo com o meio-fio tão perto, podia evitá-lo quando tomasse consciência. É, não podia ser um sonho. Já teria acordado, ou talvez já pudesse andar com as próprias pernas.
Afastou esses pensamentos e resolveu construir o tal mundo que estava em volta suplicando por cores.
E entendeu que aquilo ali, sempre foi ela mesma.
(27/04/11)