quarta-feira, 15 de outubro de 2008

uma Morte.

Hoje mais um filho, que não tive, foi morto.
Cruel pensar que sinto-me feliz pela morte de um ser fluido.
E é fluido, porque existe da dúvida de existir. Na falta de certeza é, pois o pior é sempre aclamado e, hipoteticamente, destruí-lo é destruir o resto na crença da plenitude do horror.
Sabotamos a nós mesmos quando desacreditamos na possibilidade do "dar certo" e criamos o oposto, porque não viveríamos sem pelo que lutar, sem muros para pular.
Hoje mato mais um filho que não tive.

7 comentários:

Samory Santos disse...

"Seres sem motivação param de beber e morrem de sede, simplesmente." - Primeira coisa que pensei ao ler pela segunda vez "uma Morte".

PS: isso é cientificamente comprovado, infelizmente.

Daniel Guerra disse...

medea

Gabriel Carvalho disse...

http://qualquerumor.blogspot.com/2008/10/escuta-mim.html

não mate seus filhos menina
os nosso filhos são o que de melhor nós temos eu juro que fiz esse poema sem ter lido o seu
oh pai
isso pra mim quer dizer alguma coisa

Gabriel Carvalho disse...

eh que matar um filho eh coisa séria
e nossos filhos pode ser tanta coisa neh?

imaginei que meu poema ia te dar um brilho novo

e ai vai ver o resultado das eleições domingo?

Laís de Almeida disse...

nossa, muito bom!
não sei quem é medea, mas deve ser alguma personagem mitológica e deve ser a cara dela! ;D

mas não mate seus filhos... faça que nem eu, deixe eles crescerem e enxerem o saco da galera. depois c mata. hahaha! ;D

Laís de Almeida disse...

eu sei que encherem é c/ ch tá? foi d brinks. hahahahahaha!! ;D

Laís de Almeida disse...

huuum... 6 comentários...ops 7! ;D

ai. vc vai me odiar pro resto da vida.