domingo, 28 de dezembro de 2008

A Flor da Pele.

E da intensidade de tudo
á flor da pele estou,
Nós estamos.

Vivendo num limiar entre a explosão e o equilibrio,
Caindo no abismo dos teus, e nossos abraços.
E de uma mar de lágrimas criado,
posso até atravessá-lo com meus passos.

E desta flor,
as pétalas macias,
frágeis,
prontas para um acariciar infinito,
caem.

Mas não.
Não é assim que a noite acaba.
Parece estar pronta para o que virá,
e produz novas pétalas,
mais macias,
menos frágeis.

Amadureça,
mas não apodreça.

6 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

porra vc demora, mas n desaponta!

Maria Garcia disse...

Não entendi... mas entendi.

Laís de Almeida disse...

pô, disse tudo.
é (quase) tudo o que eu espero, de mim e do mundo. pétalas mais macias, menos frágeis. ;)
a tudo o que virá.
um ótimo ano pra vc amor.
desculpa. te amo. beijos.


*eu acho a textura perfeita. ;D

Samory Santos disse...

Pétalas mais macias e menos frágeis.

Difícil imaginar pétalas resistentes de maciez notável, mas na tua poesia, é possível.

Helder ícaro disse...

muito boa poesia.

diferente de coisas que as vezes algumas psoas tentam fazer..

tipo eu kuando eu tento sai uma droga
parabéns..


xau...

Laís de Almeida disse...

ooh! muito obrigada fofaa! obrigada mesmo. eu fiquei realmente irritada c/ isso. ;P
vc sempre me salva. :)

fiz sim. na verdade eu aproveitei um rascunho que não tinha nada a ver, que com certeza eu não ia usar aquilo p/ nd e escrevi no lugar...
mas enfim. ossos do ofício. :P