A chuva mata e
o amor encharca.
Eram tempos tão bons
que sempre resolvem evaporar.
Mas que chova de novo!
Novos grãos renascem
Velhas árvores morrem
E os genes sempre ficam,
Você bem sabe.
Só desejaria que deleções ocorrecem com mais frequência na raça humana.
Criamos tantos mecanismos de defesa
Que impedem a nós mesmos transmutar-mos,
Nos jogarmos do penhasco
que nem a chuva.
E morrer, por quê não?
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Dîner en Ville
Eu sinto o sofejar de aromas no brilho dos seus olhos. Caminho até eles. Não estão ali pra mim, são seletivos, até torturantes. Aprisionado em cápsulas sépias que servem ao seu próprio propósito e se calam quanto ao lugar da chave. Às vezes sente-se um brisa de janelas abertas, acurtinadas. Criam pontes com postes iluminados atravessando o portal dourado, transcendendo o aqui e ali. Está na fluidez do cosmo. E assim, é praticamente impossível ver-te o tempo todo.
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