A chuva mata e
o amor encharca.
Eram tempos tão bons
que sempre resolvem evaporar.
Mas que chova de novo!
Novos grãos renascem
Velhas árvores morrem
E os genes sempre ficam,
Você bem sabe.
Só desejaria que deleções ocorrecem com mais frequência na raça humana.
Criamos tantos mecanismos de defesa
Que impedem a nós mesmos transmutar-mos,
Nos jogarmos do penhasco
que nem a chuva.
E morrer, por quê não?
2 comentários:
Sim, tô te lendo.
Na falta dos rastros da tua presença e movimento, existem os rastros do teu olhar em palavras aqui.
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