segunda-feira, 19 de abril de 2010

Nesses tempos de chuva.

A chuva mata e
o amor encharca.

Eram tempos tão bons
que sempre resolvem evaporar.

Mas que chova de novo!

Novos grãos renascem
Velhas árvores morrem
E os genes sempre ficam,
Você bem sabe.

Só desejaria que deleções ocorrecem com mais frequência na raça humana.

Criamos tantos mecanismos de defesa
Que impedem a nós mesmos transmutar-mos,
Nos jogarmos do penhasco
que nem a chuva.

E morrer, por quê não?

2 comentários:

Lívia disse...

Sim, tô te lendo.

Hugo Leonardo disse...

Na falta dos rastros da tua presença e movimento, existem os rastros do teu olhar em palavras aqui.