Cada parte de tudo que eu sou nasce de uma simples chama de verdade.
Cada ato impensado, cada nota desafinada.
Cair no precipício de todos esses seus olhos vigilantes,
Não faz parte do meu direito de escolha.
Queimar segue necessidades,
Todas elas tão expostas e dispostas
Nesse seu cantar interminável.
Notas são como combustível.
Num surrealismo moderno,
Flamejo com seu canto,
Combustível de minha verdade.
Que já se pôs tanto a encher
e esvaziar,
Às vezes até secar.
Quer sentir o ninho pronto,
pra esquentar
e incendiar.
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