quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Acordo(ando)-te [fragmento3]

Receio que em tuas terras não caibam minhas águas,
mistura de lágrimas e litros de sentimentos.
E com franqueza posso dizer:
Talvez seja isso que busque em ti,
espaço para jogar-me a mim.
Largar-me com minhas próprias mãos a ti,
mas receio.

Eu quero explodir!
Explodir sentimento!
E quero levar isso para os outros habitantes de nossa morada diária,
o concreto, o cinza.
Quero que elas conheçam as cores.
Não só como combinações de closet,
mas como emanações de suas próprias almas.

Tenho o que te contar também.
Eu vejo áureas.
Nunca dei importância a isso até sentir a minha.
Um dia o violeta tomou-me por completo
e tudo era belo.

Se todos pudesse ver o que eu vi...
Fui tomada de assalto por uma euforia,
você tem que sentir isso.
Queria que visse também.
É um espetáculo grandioso
ver uma névoa violeta dançante
em volta de uma silhueta desmarcada.

Talvez tenha sido esta cor que viste.

Montemos uma pintura com nossos corações
derramados nas águas doces do Vale do Existir.


Um comentário:

Laís de Almeida disse...

olá! ;D
depois daquela confusão, eu não quero falar mais nada não. haha.

beijo.