quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Era pele, agora flor.

E a mesma flor que agora está mais forte e macia,
se depara com um espelho que não é dela,
com uma casca que não lhe cabe.

Resolve soltar-se do que a protegia,
protegia,
mas não era ela,
não conseguia viver sem sentir a luz diretamente nas papilas.

Acaba se queimando.

Mas isso já aconteceu tantas vezes.
A cegueira momentânea não se compara à cor.
À vida.

Sorri,
e não quer pensar nos tempos de seca.

2 comentários:

diiia, lai e mile disse...

amaaaaamos! fizemos altas análises da poesia! hiueheiuhei
muito lindo, como sempre :D

Laís de Almeida disse...

que bom, flor! que bom.
pq eu te amo e "vejo cores em vc". haushau! :P