Me seguro,
Desfarço,
Faço o que posso,
Mas é impossivel sobreviver a esse baú
Que me prende a sete chaves,
Cujos cadeados estão jogados fora.
Uma prisão tão fraca como uma poça de água na mão
E tão forte como uma camisa de força.
Num caçado abandonado pelos desgastes do tempo
Que não cria, destroe.
Empoeira tudo,
Deixa o tesouro acuado, sem brilho,
Talvez encrustado de corais
Depois de um mergulho longo por águas profundas e pertubadoras.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Sabonete redondo.
Você não sabe quantas vezes quis voltar,
Quis me prender,
Te prender aquele velho hábito de deixar contas a pagar,
Mas agora eu sei as consequências disso tudo,
Sei o quanto dói,
Sei o quanto não é justo.
Sei o quanto nunca é justo.
O problema não são os outros,
É o quanto quero abraçar o mundo pra mim,
Tento tanto que talvez isso faça meus braços mais escorregadios pelo suor do esforço,
Nada fica,
Nada nunca vai ficar.
eu tenho que entender isso.
Quis me prender,
Te prender aquele velho hábito de deixar contas a pagar,
Mas agora eu sei as consequências disso tudo,
Sei o quanto dói,
Sei o quanto não é justo.
Sei o quanto nunca é justo.
O problema não são os outros,
É o quanto quero abraçar o mundo pra mim,
Tento tanto que talvez isso faça meus braços mais escorregadios pelo suor do esforço,
Nada fica,
Nada nunca vai ficar.
eu tenho que entender isso.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Baião de dois anos.
Eu não sei mais quem é você,
Já foi alecrim dourado
E agora se afasta do mundo assim
Que nem espaçonave que não quer voltar.
Me fala dos sorrisos,
Me prende nas nostalgias
E depois me larga no buraco negro.
Que nem estrela explodida.
Diz que vai pra bem longe
E não sabe se vai voltar.
E eu de brincar a ir junto
Te pego a rejeitar.
Você, que de tão antigo,
Sabe me prender a tudo,
E que de tão Direito,
Não consegue um só julgamento.
Anos não são nada quando já se passaram tantos segundos que não me olha
nos olhos.
Já foi alecrim dourado
E agora se afasta do mundo assim
Que nem espaçonave que não quer voltar.
Me fala dos sorrisos,
Me prende nas nostalgias
E depois me larga no buraco negro.
Que nem estrela explodida.
Diz que vai pra bem longe
E não sabe se vai voltar.
E eu de brincar a ir junto
Te pego a rejeitar.
Você, que de tão antigo,
Sabe me prender a tudo,
E que de tão Direito,
Não consegue um só julgamento.
Anos não são nada quando já se passaram tantos segundos que não me olha
nos olhos.
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